Operação Índigo: PCRR prende integrantes de organização criminosa que planejavam a morte de policiais

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Seis investigados foram identificados como sendo F.O.S., de 32 anos, C.R.S., de 32 anos, R.V.L.S., de 22 anos, G.L.S., de 35 anos, R.M.S, 41 anos e N.L.S., 33 anos. – Fotos: Ascom/PCRR

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira, dia 3, a “Operação Índigo” para cumprir seis mandados de busca e apreensão em residências. O foco da operação foi desarticular a atuação de integrantes de uma organização criminosa que planejavam matar dois policiais civis e um militar. A ação ocorreu no município de Mucajaí, após investigações iniciadas por relatórios de inteligência, que revelaram a atuação criminosa.

A operação policial foi coordenada pelo diretor do DPJI (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), delegado Márcio Amorim e executado pelo delegado titular de Mucajaí, Trajano Júnior. A ação envolveu policiais locais e das delegacias dos municípios de Cantá, Caracaraí, Bonfim, Rorainópolis e São João da Baliza. Além do GRT (Grupo de Resposta Tática), DRACO (Distrito de Repressão as Ações do Crime Organizado) e NI (Núcleo de Inteligência) da PCRR.

Seis investigados foram identificados como sendo F.O.S., de 32 anos, C.R.S., de 32 anos, R.V.L.S., de 22 anos, G.L.S., de 35 anos, R.M.S, 41 anos e N.L.S., 33 anos. Eles já possuíam antecedentes criminais relacionados ao tráfico de entorpecentes. Segundo o delegado, a operação teve como principal objetivo reunir provas que pudessem identificar os envolvidos no plano das ameaças feitas contra os policiais.

Ainda segundo o delegado, a operação surgiu por meio de denúncias de relatórios de inteligência dos órgãos de segurança que apontaram que estava em andamento o plano dos criminosos de matarem três policiais em Mucajaí. Sendo dois policiais civis e um policial militar.

De acordo com informações prestadas pelo delegado, as mortes seriam encomendadas por uma facção criminosa e um dos executores do plano teria vindo do estado de São Paulo com o objetivo de participar do crime.

“Representamos pelos mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados que foram deferidas pela Justiça, disse o delegado.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão que resultaram em três APF’s (Auto de Prisão em Flagrante) por tráfico de drogas. Dois homens e duas mulheres foram presos. R.M.D.S de 41 anos, G.L.D.S de 35 anos, R.V.L.S de 22 anos e G.L.S, 35 anos.

Na operação foram apreendidos 11 invólucros de maconha, 9 de cocaína, 15 de crack, 2 balanças de precisão, 27 telefones celulares, 1 simulacro de espingarda calibre 20, 1 simulacro SR de calibre 357, o valor de R$ 4.523,50 em espécie e anotações que podem estar ligadas às atividades criminosas.

Operação Índigo

 O nome índigo refere-se ao tom de cor médio entre as cores azul e violeta. É amplamente associada à intuição e percepção, além de ser amplamente conhecida por promover calma, tranquilidade e relaxamento, elementos essenciais para enfrentar situações desafiadoras.

A escolha do nome sugere que a Polícia, assim como o índigo, mantém-se vigilante e perceptiva diante das ameaças, destacando-se pela capacidade de compreender as nuances e complexidades do crime. A operação, tal como a cor que lhe dá nome, busca eliminar pensamentos obsessivos e destrutivos, focando na desarticulação de planos nocivos que possam comprometer a segurança pública e a integridade dos agentes de segurança pública.

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