Audiência Pública: deputada Helena Lima defende diálogo sobre pesca do Tucunaré no sul de Roraima

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Parlamentar destacou a importância de conciliar pesca de subsistência e turismo para garantir equilíbrio econômico e ambiental na região. – Fotos: Ascom parlamentar

A deputada federal Helena Lima (MDB) participou, nesta quinta-feira, 7, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Roraima, onde defendeu o diálogo para alcançar uma solução equilibrada sobre a questão da pesca do Tucunaré na região Sul do Estado. Helena ressaltou que é fundamental considerar todos os envolvidos e buscar uma convivência harmoniosa entre as atividades pesqueiras, que sustentam famílias e movimentam a economia local.

Segundo a deputada, “dentro de um estado, dentro de uma sociedade, precisa sempre ver os dois lados e criar um mecanismo de harmonia”, disse. Para ela, os pescadores artesanais desempenham um papel importante na economia da região e devem ser incluídos nas decisões. “Coloco-me à disposição para que todos possam, juntos, construir esse mecanismo de harmonia”, afirmou.

Helena Lima também destacou o valor do tucunaré como um potencial turístico

Helena Lima também destacou o valor do Tucunaré como um potencial turístico e a oportunidade que isso representa para os pescadores artesanais. “O pescador artesanal pode, também, ser um pescador do turismo”, ressaltou.

A parlamentar lembrou ainda que a pesca esportiva atrai muitos visitantes e é uma fonte de renda significativa para quem deseja explorar a pesca do Tucunaré. “Precisamos ver o Tucunaré como um produto turístico do nosso estado”, defendeu. Além disso, ela destacou a importância de garantir que a pesca para sustento das famílias e a pesca esportiva possam conviver de forma equilibrada.

Debate

A audiência foi motivada pelo Projeto de Lei nº 167/2024, que propõe estender de cinco para dez anos a proibição da pesca do Tucunaré em diversos rios da região, como resposta aos danos ambientais causados pela estiagem prolongada. O debate reuniu representantes de diversas áreas, entre empresários, comunidades ribeirinhas e o setor de turismo, para discutir as possíveis consequências do projeto.

Willians Dias

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