Bonfim: colégio militarizado fará intercâmbio com alunos da Guiana

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Programação começa na quinta e segue até a sexta-feira, 1º, com diversas atividades. – Fotos: Ascom/Seed

O Colégio Estadual Militarizado (CEM) Aldébaro José de Alcântara, em Bonfim, no interior de Roraima, irá promover a 12ª edição do Intercâmbio Intercultural das Escolas entre Brasil e Guiana. O evento inicia nesta quinta-feira, 31, e se estenderá até a tarde do dia 1º de novembro.

Serão ofertadas oficinas práticas como científicas e outras que visam aprimorar e melhorar a qualidade dos estudantes da fronteira. Entre elas, destacam-se as áreas de engenharia, geografia, química, arquitetura, desenho e design.

“Com essas oficinas, o objetivo é despertar o interesse dos alunos por uma determinada área, considerando que eles estão no ensino médio e estão prestes a concluí-lo. Dessa forma, podemos ajudá-los a descobrir sua vocação e aprimorar suas habilidades para uma carreira específica”, disse o gestor pedagógico da unidade, o professor Álvaro Flávio Rodrigues.

Este ano, além das escolas de fronteira, incluindo a José Aldebáro de Alcântara e a Saint Ignatius, que fica em Lethen, na Guiana, estão participando as Escolas Municipais Oscar Fernandes Costa e Maciel Ribeiro Vicente da Silva, ambas localizadas em Bonfim.

O evento conta com a parceria do Sebrae-RR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), IFRR (Instituto Federal de Roraima), Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), UERR (Universidade Estadual de Roraima), Sesc-RR (Serviço Social do Comércio) e UFRR (Universidade Estadual de Roraima).

Programação segue até a sexta-feira, 1º, com diversas atividades

O primeiro dia do 12º Intercâmbio Intercultural será marcado pela cerimônia de abertura, que contará com apresentações culturais de estudantes das escolas participantes do Brasil e da Guiana, destacando danças, músicas e rituais tradicionais das comunidades indígenas da região.

Durante o dia, serão realizadas oficinas de formação continuada para educadores e atividades de integração para os alunos, com destaque para as seguintes atividades: oficinas temáticas que abordarão temas como diversidade cultural, práticas pedagógicas interculturais e preservação da cultura indígena.

Atividades recreativas e esportivas promoverão o trabalho em equipe e a interação entre alunos brasileiros e guianenses, proporcionando momentos de descontração e amizade e painel de debates sobre os desafios e avanços na educação em áreas de fronteira, onde educadores compartilharão suas experiências e práticas inovadoras para lidar com as especificidades locais.

O segundo e último dia do evento será dedicado a reflexões, avaliações e a uma nova rodada de atividades práticas entre as escolas participantes. No início da manhã, os alunos se reunirão para participar de uma competição amistosa de esportes tradicionais e jogos típicos, promovendo ainda mais integração.

Entre as atividades de destaque do segundo dia, estarão: mesas-redondas e grupos de trabalho que permitirão aos professores e coordenadores escolares elaborar propostas conjuntas para um currículo intercultural, visando uma maior inclusão das línguas e culturas indígenas nas escolas.

Atividades artísticas, incluindo exposições de arte indígena e contação de histórias, que oferecerão uma rica perspectiva sobre os conhecimentos tradicionais da região e a feira cultural e gastronômica, onde os participantes poderão experimentar pratos típicos das culturas locais e apreciar o artesanato indígena, reforçando o papel da culinária e do artesanato como meios de transmissão cultural.

Layse Menezes

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