Copom eleva Selic para 11,25% ao ano; Duda Ramos avalia impactos em Roraima

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Roraima tem uma economia fortemente baseada na agricultura e no comércio e pode enfrentar desafios adicionais com o encarecimento do crédito, avalia o deputado. – Foto: Ascom Parlamentar

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira, 6, um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 11,25% ao ano. Esta decisão visa conter a inflação persistente e alinhar as expectativas do mercado financeiro.

O deputado federal Duda Ramos (MDB-RR) expressou preocupação com os efeitos dessa alta para o estado de Roraima.

“Embora compreenda a necessidade de controlar a inflação, temo que o aumento da Selic possa dificultar o acesso ao crédito para pequenos empreendedores e agricultores familiares em nossa região”, afirmou o parlamentar.

Roraima, com uma economia fortemente baseada na agricultura e no comércio, pode enfrentar desafios adicionais com o encarecimento do crédito. Empresários locais já manifestaram apreensão quanto ao impacto nos custos operacionais e na capacidade de investimento.

Duda Ramos destacou a importância de políticas públicas que mitiguem os efeitos negativos da alta dos juros. “É fundamental que o governo federal implemente medidas de apoio aos setores mais vulneráveis, garantindo que o desenvolvimento econômico de Roraima não seja comprometido”, enfatizou.

O parlamentar também destacou o impacto negativo do aumento da taxa de juros sobre o consumo, prejudicando ainda mais a geração de empregos. Esse problema continua a crescer em Roraima, que foi um dos poucos estados a registrar aumento na taxa de desemprego em comparação com o mesmo período do ano passado. O cenário reforça a necessidade de ações para conter essa tendência

Especialistas econômicos apontam que, embora a elevação da Selic seja uma ferramenta eficaz no combate à inflação, seus efeitos colaterais podem ser mais acentuados em estados com menor diversificação econômica, como Roraima. A expectativa é que o Banco Central monitore de perto os desdobramentos dessa política monetária, ajustando-a conforme necessário para equilibrar o controle inflacionário e o crescimento econômico regional.

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